quinta-feira, 8 de março de 2012

tiro no escuro

Fria e gélida caiu nos meus pensamentos,
Amargos e estranhos sentimentos,
Uma vez lembrados, jamais esquecidos.
Que fizeste tu? Deixas-te desaparecer por eles.
Incertas mas sabidas mil lagrimas percorrem o meu corpo.
Futuro incerto, presente ausente, passado por esquecer,
É esta a merda a que estamos reservados!
Pedaços de estrume ambulantes,
Divagam na vida rumo à morte.
Triste sentido que amedronta,
Perdes o sentido das coisas da tua vida
Mas o da morte não.
Queres explicações que não existem
Mas que acabas por encontrar,
Serão vagas,
Mas mesmo assim o suficiente para te satisfazer a curiosidade.
Do que serve esta falta constante se por mais que a tentes preencher
Ela estará sempre lá, vaga e irrisória?

que seja isto o principio de um fim ....

E caí a folha
Que num sopro se foi,
E caí a tristeza
Sobre a alegria que nunca foi.

Sente a efemeridade,
Trago amargo na boca,
Do cigarro, claro.
Porque da efemeridade
O trago que fica
É no coração.

Remorso inconsciente,
De nunca ter verbalizado
Aquilo que era deveras consciente,
E viver consciente disso.

Esta lucides desconfortável
Que apaga em mim todos os sentidos…
Quem me dera a mim ser
Alguém que não sou eu
E deixar este fardo pesado
Nas costas de outro alguém coitado
Que nada tem a ver
E em desgraças piores embarga

Quis ter tudo,
E agora caindo nesta lucides amarga
Percebo que não tive nada.
Aquilo que havia
Era apenas aquilo que eu mais desejava,
Desejado de tal maneira
Que cai na cegueira de acreditar que tudo era verdade.

Parece que a vida ainda não me deu
Lições suficientes para eu começar
A enxergar aquilo que é obvio.

Enfim, caí.
Algum dia ei de me levantar,
Até porque tudo é efémero …

Hoje estou lucida.
Lucida da ferida
Que se dilacera dentro de mim.
Rasgão profundo,
Facada fatal.
Já não há mais que pensar,
E mesmo assim ,
Em mim,
Mil pensamentos me infernizam.

Maldita falta de presença.
Tudo vai,
E só volta se for destinado a ser teu,
E tu cais no erro de acreditar
Que é para sempre,
Mas nada é para sempre.

Tens a necessidade
De uma boa dose de drogas e álcool!
Refugio cobarde de tantos que se prolongará …

É! Acho que de facto
Não estava destinado a ser para sempre …
“sempre”… mesmo sabendo o que significa,
Começo a achar que até o sempre é efémero!

Há sempre um principio,
Há sempre um fim,
E o meu fim,
Começa aqui
E até ele será efémero.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

missing

Houve um tempo em que havia pessoas,
agora já só sinto um vazio.
Rita, estás bem?
Deixem-me ficar aqui ...
Porca rua te procura.
Tem saudades de acasalar.És inunda!
E é assim que me fazes sentir!
Todos te utilizam, todos te espezinham,
Todos os dias sem dares conta disso.
Todos te abusam e tu não abusas de ninguém.
És mera espectadora e vês outros tantos a serem violados, enfim, faz parte.

sábado, 23 de julho de 2011

Até já? Sim, até já.


Não aguento mais, roubas-me o sono (mergulho involuntariamente no desespero).
Nunca fui destas coisas mas a lágrima cai no canto do olho.
Sinto dor cá dentro,
É cruel não me deixares fazer nada por ti.
Com o passar dos dias percebo que não era só aquela fatal atracão carnal que me possui e me faz correr atrás de ti.
Percebo que estou realmente perdida porque nem um simples abraço teu tenho…
Gesto para ti tão simples, mas único e majestoso para mim.
Tu sabias que isso era a única coisa que me protegia neste mundo.
Sinto-me vulnerável …
Abraça-me!
Não aguento mais …
Preciso de ti.
Tic tac!
As horas passam, não consigo descansar.
Isto consome-me! Sinto-me farta!
Tenho esta gana se sair de casa e ir ter contigo!
Podes até ficar furioso (já te conheço. Não me quero gabar, mas consegues ser único do jeito que és), mas preciso que me abraces!
É-me vital encostar a cabeça no teu peito e ouvir o teu coração (xiuu, é segredo)
Dentro de mim sinto um vazio,
Semelhante a um buraco negro que consome tudo aquilo que eu tenho de bom,
Já levou consigo o meu sorriso (aquele sorriso genuíno que tu sabes, típico sorriso de criança, podia até ser alto e irritante, contudo feliz), para os outros mexo os músculos do meu rosto voluntariamente forçados.
Acho que vou até a janela fumar um cigarro (desculpa, sei que não gostas, mas não aguento)
Como te costumava dizer, acontece até aos melhores …. (já levamos mais de trinta dias… “acontece aos melhores”, “sabes”)
Sinto que não acaba aqui…
Se tudo fosse perfeito, eu estava aí a deliciar-me com ursinhos, enquanto tu mordiscavas quadradinhos de marmelada…
Onde estás tu agora?
Estás tão longe, logo agora que estás tão perto …

P.S.: Vamos fazer crepes, gigante lindo …


By Boitezica

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Notas de rodapé


E se trocássemos?
E se eu fosse tu, e tu fosses eu?
E que tal se não fossemos nós?
E se fossemos os outros?
Seria-mos capaz de continuar a ser nós?
Que seria feito da nossa essência?
Só pedia que me volta-se a encontrar.
A essência, a raça, a força,
Que nos faz nós, quando não somos os outros.
E se não somos os outros, para quê querer ser?
Admite, o melhor é seres tu mesmo.
Quem melhor podia ser tu, se não tu mesmo.
Não procures por aquilo que achas que queres ser,
Procura aquilo que tens em ti mas ainda não descobris-te.
Sê autenticamente genuíno.
Agradece a ti por seres como és,
Agradece aos outros por te terem formado do jeito que és hoje.
Pela minha vida passas-te tu, ele, ela, eles,
E continuarão a passar uns outros tantos,
A todos vós, um muito obrigado.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Poema em Linha Reta

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado,
Para fora da possibilidade do soco;
Eu que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu que verifico que não tenho par nisto neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo,
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu um enxovalho,
Nunca foi senão - príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana,
Quem confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde há gente no mundo?

Então só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.


Álvaro de Campos

O Guardador de Rebanhos

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...

Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...

O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...

Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...

Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos", 8-3-1914

Se te queres matar

Se te Queres Matar Se te queres matar, por que não te queres matar?
Ah, aproveita! que eu, que tanto amo a morte e a vida,
Se ousasse matar-me, também me mataria...
Ah, se ousares, ousa!
De que te serve o quadro sucessivo das imagens externas
A que chamamos o mundo?
A cinematografia das horas representadas
Por atores de convenções e poses determinadas,
O circo policromo do nosso dinamismo sem fím?
De que te serve o teu mundo interior que desconheces?
Talvez, matando-te, o conheças finalmente...
Talvez, acabando, comeces...
E, de qualquer forma, se te cansa seres,
Ah, cansa-te nobremente,
E não cantes, como eu, a vida por bebedeira,
Não saúdes como eu a morte em literatura!

Fazes falta? Ó sombra fútil chamada gente!
Ninguém faz falta; não fazes falta a ninguém...
Sem ti correrá tudo sem ti.
Talvez seja pior para outros existires que matares-te...
Talvez peses mais durando, que deixando de durar...

A mágoa dos outros?... Tens remorso adiantado
De que te chorem?
Descansa: pouco te chorarão...
O impulso vital apaga as lágrimas pouco a pouco,

Quando não são de coisas nossas,
Quando são do que acontece aos outros, sobretudo a morte,
Porque é coisa depois da qual nada acontece aos outros...

Primeiro é a angústia, a surpresa da vinda
Do mistério e da falta da tua vida falada...
Depois o horror do caixão visível e material,
E os homens de preto que exercem a profissão de estar ali.
Depois a família a velar, inconsolável e contando anedotas,
Lamentando a pena de teres morrido,
E tu mera causa ocasional daquela carpidação,
Tu verdadeiramente morto, muito mais morto que calculas...
Muito mais morto aqui que calculas,
Mesmo que estejas muito mais vivo além...
Depois a trágica retirada para o jazigo ou a cova,
E depois o princípio da morte da tua memória.
Há primeiro em todos um alívio
Da tragédia um pouco maçadora de teres morrido...
Depois a conversa aligeira-se quotidianamente,
E a vida de todos os dias retoma o seu dia...

Depois, lentamente esqueceste.
Só és lembrado em duas datas, aniversariamente:
Quando faz anos que nasceste, quando faz anos que morreste.
Mais nada, mais nada, absolutamente mais nada.
Duas vezes no ano pensam em ti.
Duas vezes no ano suspiram por ti os que te amaram,
E uma ou outra vez suspiram se por acaso se fala em ti.

Encara-te a frio, e encara a frio o que somos...
Se queres matar-te, mata-te...
Não tenhas escrúpulos morais, receios de inteligência! ...
Que escrúpulos ou receios tem a mecânica da vida?

Que escrúpulos químicos tem o impulso que gera
As seivas, e a circulação do sangue, e o amor?

Que memória dos outros tem o ritmo alegre da vida? Ah, pobre vaidade de carne e osso chamada homem.
Não vês que não tens importância absolutamente nenhuma?

És importante para ti, porque é a ti que te sentes.
És tudo para ti, porque para ti és o universo,
E o próprio universo e os outros
Satélites da tua subjetividade objetiva.
És importante para ti porque só tu és importante para ti.
E se és assim, ó mito, não serão os outros assim?

Tens, como Hamlet, o pavor do desconhecido?
Mas o que é conhecido? O que é que tu conheces,
Para que chames desconhecido a qualquer coisa em especial?

Tens, como Falstaff, o amor gorduroso da vida?
Se assim a amas materialmente, ama-a ainda mais materialmente,
Torna-te parte carnal da terra e das coisas!
Dispersa-te, sistema físico-químico
De células noturnamente conscientes
Pela noturna consciência da inconsciência dos corpos,
Pelo grande cobertor não-cobrindo-nada das aparências,
Pela relva e a erva da proliferação dos seres,
Pela névoa atômica das coisas,
Pelas paredes turbihonantes
Do vácuo dinâmico do mundo...


Álvaro de Campos

quinta-feira, 16 de junho de 2011


A minha alma está gelada como esta noite.
Por dentro choro,
ao ritmo da chuva que caí lá fora.
O vento que lá fora se levanta,
faz um barulho que leva ao desespero,
tal como quando grito cá dentro por ti...

you, me , us ...

Inferiores são aqueles
que inferiores se querem.
Lutadores são aqueles
que da guerra se erguem.
Da ferida fica crosta,
no coração a dor,
assombra-nos, rouba-nos
a carne dos ossos, o condor!
Selvagem espírito foi,
despido de preconceito vivera ...
Morre lutador!
Estás tão longe da tua quimera!

Trabalho de Sociologia - " o Consumismo em Portugal"

O consumismo em Portugal
Antes de explanar o tema, acho que é necessário saber exactamente o que é o consumismo.
“Consumismo é o ato de consumir produtos e/ou serviços, indiscriminadamente, sem noção de que podem ser nocivos ou prejudiciais para a nossa saúde ou para o ambiente”, ou seja, consumismo não é adquirir bens a subsistência diária mas sim bens dos quais não necessitamos para a nossa sobrevivência.
Em Portugal, ao longo dos últimos anos os níveis de consumismo dos Portugueses têm aumentado. Não por necessidade, mas sim por capricho e ostentação.
Na minha opinião, o factor principal para isto terá sido a globalização, um fenómeno de abertura das economias e das respectivas fronteiras em resultado do acentuado crescimento das trocas internacionais de mercadorias, ou seja, o que existe por exemplo nos Estados Unidos da América, poderá estar igualmente para venda em Portugal.
O que aconteceu com Portugal é que, após 25 de Abril de 1974, o país tornou se membro de um Comunidade maior como a União Europeia, e teve igual abertura a mercados maiores e mais apetitosos, o problema é que o português, nunca teve bem a noção que a sua capacidade de compra nunca será igual ao de outros grandes países, e com tal compra desalmadamente para se tentarem igualar aos outros.
O problema infelizmente afecta a todos, vivemos numa sociedade em que as pessoas são julgadas pelo que têm e não por quem são, e posso falar por experiência própria, uma vez que diariamente vivo numa comunidade escolar, onde vejo claramente que quem não têm os sapatos de marca X “não é ninguém”. O problema começa logo nas camadas jovens, uma camada que à partida deveria ter uma mente mais aberta e com uma forma diferente de ver as atitudes e valores das gerações anteriores, e como tal contraria-la, mas este problema também parte das camadas jovens, há que ter em atenção este facto.
O consumismo também chega as camadas políticas. Temos governantes que tem gastos desnecessários endividando o país, fazendo compras desnecessárias para o país, como o famoso caso dos submarinos.
Outra camada afectada, será a classe activa trabalhadora, que apesar de saber que o seu ordenado é 500 euros, gosta de gastar antes 1000 euros. São uma classe que vive muito da ostentação e da imagem que deixam transparecer e como tal, tem gastos desnecessários em bens como carros ou casas. O problema é que muitas das vezes, para terem estes mesmo bens, tem de recorrer a empréstimos, o que tem vindo a aumentar exponencialmente nos últimos anos, e que tem levando muitas famílias à ruína, uma vez que chegam ao ponto de não ter dinheiro para cobrir aquela divida, por sua vez o bem adquirido é levado pelo banco, e acabam por ficar até ao fim da vida, quando a divida não passa para os filhos, a pagar o empréstimo e o bem que lhes foi levado.
Concluo-o que os portugueses são pessoas supérfluas, que se preocupam muito mais no seu apetrechamento físico e não intelectual. Veja-mos uma comparação entre Portugal e a Holanda, um país onde o nível de vida é muito superior e onde as mentalidades estão muito mais desenvolvidas. Os portugueses preferem gastar em roupas e carros, enquanto os holandeses gastam o seu dinheiro em viagens, uma forma de se enriquecerem culturalmente.
“ O consumismo dos portugueses
10 Novembro 2007 DN
"Os portugueses são mais consumistas do que os holandeses." O tom da frase mostra que Rita do Vale não tem sombra de dúvida. Sabe do que fala, porque viveu durante quatro anos na Holanda. Foi lá que fez a sua tese de doutoramento, na universidade de Tilburg, no Sul do país, justamente sobre comportamentos dos consumidores.
A sua tese não incidiu nestas comparações. O trabalho que fez centrou-se sobre os comportamentos de autocontrolo no consumo. Mas quatro anos dão para ver as diferenças a este nível. "Os portugueses preocupam-se muito com a sua imagem e consomem produtos de marca em carros e roupa, o que ajuda a explicar o elevado nível de endividamento das famílias portuguesas.
"Os holandeses não estão preocupados com a imagem exterior. Isso vê-se, por exemplo, nos centros comerciais deles, que são muito menos vistosos do que os de cá".
O que consomem então os holandeses? "Sobretudo viagens". Um perfil que agradou à bolseira de doutoramento que Rita do Vale foi durante quatro anos na Holanda.
O regresso a Portugal, no final de 2006, foi um misto de entusiasmo e expectativa, por voltar ao país, à família e aos amigos, e alguma dificuldade de adaptação a todo esse universo que, afinal, já não era exactamente o mesmo. "É quase como voltar a um país estrangeiro que se conhece bem", diz a investigadora. “
Assim, concluo que os portugueses têm ainda muito a aprender, os portugueses apreendem só dos outros países aquilo que querem. Em vez de se preocuparem em seguir as modas de Milão, deviam estar mais interessados em ir até lá, aprender detalhes da cultura deles, por exemplo.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011



Se pudesse, gravaria esta nossa tarde num disco riscado, para poder viver este momento para sempre ...

quarta-feira, 16 de março de 2011

coisa boa


Não sei falar das coisas boas.
Aquilo que bem me agrada dá me sensações,
Tão indescritíveis,
Que não há maneira de as verbalizar!
Passá-las para o papel, é ainda mais difícil!
Gosto, Gosto e Gosto!
É bom gostar quando o sentimento é genuíno…
Adoro, Adoro e Adoro!
Quando sorris,
Quando me fazes sorrir,
Quando estamos todos juntos e não há tempestades…
Nem que seja por pouco!
Bom, Bom e Bom!
É aquilo a que me sabe o café pela tarde,
Quente e intenso,
Como tu.
Doce, Doce e Doce!
São os teus beijos
São as nossas bolachas
Incorruptível!
Somos nós, quando juntos,
Genuinamente juntos!
Sem anseios nem tensões
Trocamos sorrisos e piadas entre nós,
Sorrimos mais um pouco ….
Quente, Quente e Quente!
São as tardes na esplanada,
São os nossos corações,
São os teus abraços surpresa.
São os nossos momentos memoráveis espontâneos…


mnha mnha , por enquanto está tudo bem, esperemos que continue tudo assim muito e muito tempo ^^

segunda-feira, 14 de março de 2011



Para a semana vamos andar as três de mãos dadas, pelas ruas...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Legalize Gay



HOMOPHOBIA IS GAY!

Universal Lies

I´m not drunk
I won´t hurt you
Let´s stay friends
She´s just a friend
I lost your number
I need time to myself
I´ll start a diet tomorrow

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


Via-mos um filme de mãos dadas
Eu e tu,
Era-mos feliz
Não me preocupava com os outros,
Não havia outros agressivos nem repulsivos
Podia-mos ser felizes
No fim de contas era um sonho

Não sei bem ao que assistíamos
Mas estávamos tão bem e confortáveis.

Depois acordei e vi que não era-mos assim,
Eu fazia tudo por ti, e tu dizias que não.
Preocupavas-te com as preocupações que eu devia ter e não tenho
Porque não quero
Quero pensar no que é bom, ao contrário de ti.
Tu tens medo que eu sofra, eu tenho medo de te fazer sofrer
Eu quero te fazer feliz, tu dizes que não.

É por causa de outra, mas não faz mal.
Eu disse-te que esperava.
Isto já não é um sonho, é pena.

Quero fechar os olhos e voltar a sonhar
Quando sonho, o que é bom acontece,
O que é mau desaparece.
É tudo um sonho…

Era-mos dois ingénuos de mãos dadas,
De olhos abertos, não somos nada ingénuos.
Temos almas nuas e frias.
Não andamos de mãos dadas. Tu não queres.

Eu gostava, gostava sim!
Assim podia ser feliz.
Ou tentar ser feliz.
Não! Seria com certeza feliz.

Das poucas coisas que quero na vida é poder pegar na tua mão.
Mas que não temas por isso.
Poder fazê-lo enquanto sorris para mim,
Ai ai … era tão bom porque era um sonho.

De olhos abertos peço tão pouco e nem isso me podes dar.
Eu continuo a esperar…
Tanto de olhos abertos, como fechados.

Já tanto me faz, só espero que venhas.
Que um dia possas dizer sim, e que ai tudo o que eu desejei
Possa acontecer de olhos abertos,
Enquanto me deito ao teu lado, e espero por mais um pouco quando os meus olhos fecharem.