
Que mal fiz eu para me que me fizesses isto?
Cada vez que penso que as coisas estão melhor entre nós
Tu desiludes-me.
Fazes-me sentir um vazio cá dentro,
Eu que não sou eleita nem perfeita!
A culpa é sempre de outra,
Que só te usa e abusa,
Que não gosta de ti mas que não o admite.
Cada dia que passa, sofres tu
Sofro eu e nem te apercebes,
Sofre-mos os dois quando as coisas podiam ser tão simples,
Mas vem sempre lá alguém, porque?
Será que não sabem suportar a felicidade dos outros?
Será que a sua única felicidade será destruir os outros?
Eu não sei a resposta,
Tu muito menos!
Vives meio apagado do mundo
A metade que cá vive só pensa em algo que não sou eu
Só pensa em algo que te manda à rua,
Te faz sua prostituta
Que te abusa nas horas vagas.
E eu? Também tenho que me vender porque não percebes
Ou porque simplesmente não queres perceber
Será assim tão difícil admitir?
Sabes que foi especial, e se calhar até gostas-te.
Lutas contra a maré, masoquista…
Dá-me uma vontade súbita de te insultar!
E dizer tudo aquilo que já sabemos,
Tudo aquilo que os outros também sabem.
Tenho a impressão que as palavras que te digo não fazem muito sentido.
Não o faziam, muito menos fazem agora.
É assim que me sinto, sem um sentido, sem um rumo.
Á espera que teu barco à deriva, pare no meu cais…
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